Quando o assunto é a saúde oftalmológica, há uma condição que, apesar de ainda ser pouco conhecida para muitos, pode trazer desconforto e afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa: o entrópio palpebral.
Trata-se de uma questão bastante específica das pálpebras e que envolve a anatomia ocular. Uma série de fatores podem contribuir para sua manifestação, incluindo o envelhecimento, que é considerada a principal causa do problema.
Mas, afinal, quais são as principais características dessa condição? Além da senilidade, quais são as outras causas? Quais são os principais sintomas? E as formas de tratamento? Este artigo vai responder essas e outras perguntas sobre o entrópio.
Este artigo foi validado pelo Dr. Vitor Dourado. Oftalmologista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), é especializado em plástica ocular. Clique na imagem abaixo para conhecê-lo melhor e obter mais informações.
Podemos descrever o entrópio palpebral como uma condição que tem uma característica bastante específica: ela representa a inversão da margem da pálpebra do paciente, fazendo com que ela se vire para dentro.
Embora seja mais comum nas pálpebras inferiores, a anomalia também pode ocorrer nas pálpebras superiores. O resultado é o contato direto e constante dos cílios com o globo ocular, que pode causar um imenso desconforto e, em algumas situações, até complicações mais graves, como as úlceras na córnea.
Em razão do incômodo e dos riscos de problemas decorrentes, é fundamental realizar o tratamento adequado, não só para alívio dos sintomas, mas também para garantir a preservação da saúde ocular do paciente afetado.
O entrópio pode ser originado por diversas razões, resultando em diferentes categorias desse problema. Continue lendo para conhecer as principais.
O entrópio senil é o tipo mais comum. Ele é causado pelo envelhecimento, que é um processo natural do nosso organismo. Os anos se passam e, com o tempo, as pálpebras podem ficar mais flácidas e favorecer a manifestação da condição.
Neste caso, a anomalia é caracterizada pela retração da lamela posterior da pálpebra provocada por uma cicatriz. Os motivos podem ser diversos, como queimaduras, doenças de pele ou mesmo complicações pós operatórias.
É causado pela Paralisia de Bell, uma condição em que os músculos sofrem com um enfraquecimento repentino ou uma paralisia. Outros tipos de paralisias também podem ser gatilhos para a manifestação do entrópio.
Este é o tipo mais raro de entrópio. Neste caso, o bebê já nasce com o problema e, quando ele é diagnosticado após o parto, é preciso que um especialista faça o acompanhamento da criança desde o primeiro ano de vida.
O epibléfaro, condição bastante parecida com o entrópio, é mais comum. Mas ele é mais leve e não costuma precisar de tratamento, apenas de monitoramento.
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Como já mencionamos neste texto, a condição faz com que a pálpebra do paciente se vire para dentro, sendo essa a principal alteração que indica a presença do problema. O contato dos cílios com os olhos, no entanto, pode provocar outros sintomas. É importante se atentar às seguintes manifestações:
Um oftalmologista deve ser procurado na presença desses sinais e, além disso, a indicação é de que todas as pessoas façam consultas regulares com esse profissional pelo menos uma vez por ano para acompanhar a saúde ocular.
Existem tratamentos clínicos contra o entrópio. Neste caso, é indicado o uso de lubrificantes em colírios, gel e lentes de contato que minimizem o atrito da pálpebra e dos cílios com o globo ocular. É importante destacar, no entanto, que eles não resolvem o problema definitivamente.
A maneira mais eficaz de tratar essa condição oftalmológica é com a cirurgia, que tem o objetivo de fazer o reposicionamento da pálpebra afetada de volta à posição normal, devolvendo a qualidade de vida e o bem-estar ao paciente.
Embora muitas pessoas tenham medo de se submeter a intervenções cirúrgicas, vale lembrar que a cirurgia para tratar o entrópio palpebral, quando realizada por um profissional qualificado e experiente, é bastante tranquila e costuma oferecer ótimos resultados funcionais e estéticos.
A seguir, falaremos sobre o pós-operatório da cirurgia para tratar o entrópio. Antes disso, que tal se informar sobre uma outra intervenção, também muito procurada entre os profissionais especialistas em plástica ocular?
Estamos falando da blefaroplastia, um procedimento que tem o objetivo, principalmente, de devolver a autoestima e autoconfiança das pessoas a partir da retirada de excesso de pele e de gordura ao redor dos olhos.
A cirurgia das pálpebras, além de seus resultados estéticos, também é procurada por questões funcionais. O Dr. Vitor Dourado é especialista no assunto! Leia o artigo abaixo e tire todas as suas dúvidas sobre a blefaroplastia.
Blefaroplastia: entendendo o procedimento e seus benefícios
Depois da cirurgia, é comum sentir uma leve sensibilidade, gerenciada com analgésicos. Compressas frias a cada 30 minutos pode ajudar a aliviar o incômodo nas primeiras 72 horas, reduzindo, também, o inchaço.
Nos primeiros dias, o repouso é extremamente importante. Os pontos são retirados em aproximadamente uma semana e, enquanto isso, é necessário seguir à risca as orientações oferecidas pelo cirurgião.
Membro das sociedades brasileira e europeia de Cirurgia Plástica Ocular, o Dr. Vitor Dourado é especialista em cirurgias para o tratamento do entrópio.
Ele atende em Pará de Minas e nas cidades próximas e, além de seu atendimento humanizado e personalizado, também oferece todas as ferramentas tecnológicas para garantir tranquilidade e os melhores resultados ao paciente.
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