As pálpebras são extremamente importantes e desempenham um papel fundamental para a manutenção da saúde dos nossos olhos. Assim como outras partes do corpo, no entanto, elas também podem sofrer com determinadas condições que têm o poder de prejudicá-las e de gerar incômodo, como o ectrópio, por exemplo.

Para que você tire todas as suas dúvidas com relação a este assunto, este artigo vai abordar o tema. Você vai descobrir o que é o ectrópio, quais são as causas mais comuns, os tipos, as diferenças para o entrópio, entre outros detalhes. Acompanhe!

Validado por: Dr. Vitor Dourado

O texto que você vai ler agora foi validado pelo Dr. Vitor Dourado, oftalmologista com especialização em cirurgia plástica ocular e referência em blefaroplastia.

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A importância das nossas pálpebras

Antes de mais nada, vale a pena destacar a importância das nossas pálpebras para a saúde dos olhos. A sua principal e mais importante função é fazer a oclusão e proteger os olhos.

Ectrópio: o que é?

O ectrópio é uma condição representada pela inversão da pálpebra inferior. Ela se vira para fora, afastando a pálpebra do globo ocular e deixando o olho exposto e aumentando o risco de diversos problemas, como infecções, por exemplo.

Existem tratamentos disponíveis para resolver esse problema, e é muito importante realizá-los. Quando o ectrópio não é devidamente tratado, o paciente pode sofrer com a formação de crostas nas pálpebras, secreção e, em casos mais graves, até a obstrução do ponto lacrimal.

Ao longo deste texto, você vai conhecer os principais tratamentos para a condição.

Entrópio é a mesma coisa?

Os nomes são, de fato, bastante parecidos. Ectrópio e entrópio, entretanto, são coisas diferentes. Enquanto no primeiro a pálpebra se vira para fora, no entrópio a situação é diferente: ela se vira para dentro, indo em direção ao globo ocular.

Aproveite para ler um artigo completo sobre o entrópio e se informar:

ENTRÓPIO PALPEBRAL: CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS

Conheça as causas do ectrópio

Existem diferentes causas para o ectrópio, mas o envelhecimento é o mais comum. À medida que a idade avança, as pessoas começam a sofrer com o aumento da flacidez e a frouxidão das pálpebras, que podem causar o problema.

Vale destacar, no entanto, que a condição pode se desenvolver em pessoas de qualquer idade. Entre as principais causas, além da idade avançada, são:

• Paralisias da fase;

• Traumas e lesões;

• Cicatrizes oriundas de cirurgias e queimaduras.

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Tipos de ectrópio

As diferentes causas de ectrópio provocam diferentes tipos dessa patologia. Explicamos abaixo com mais detalhes para que você entenda melhor cada um deles.

• Ectrópio senil: provocado pela frouxidão da pálpebra, que é comum na terceira idade, o senil é o tipo mais comum da condição.

• Ectrópio paralítico: pode estar relacionado a uma paralisia facial ou mesmo a um espasmo muscular. Associado a uma frouxidão palpebral, as chances do desenvolvimento do ectrópio são maiores.  

• Ectrópio cicatricial: por fim, este tipo pode estar ligado às cicatrizes que mencionamos anteriormente. Elas podem ter se desenvolvido em razão de queimaduras, cirurgias ou doenças na pele.

Tratamento

Mencionamos ainda no início deste artigo a importância da realização dos tratamentos com o intuito de evitar possíveis complicações. Ao perceber  a presença do ectrópio, procure um oftalmologista o quanto antes.

É muito comum que esses profissionais indiquem o uso de pomadas ou colírios com o objetivo de diminuir os sintomas da condição, mas é muito importante destacar que apenas a cirurgia é um tratamento considerado definitivo.

Saiba como ela é realizada

O propósito do procedimento cirúrgico é reposicionar a pálpebra no lugar adequado.

O ectrópio senil, conforme mencionamos, é o tipo mais comum e, portanto, a cirurgia para tratá-lo também é a mais utilizada. Nela, o cirurgião encurta a pálpebra inferior por meio de um corte em sua lateral. Depois, utiliza pontos de fixação.

Para o procedimento de tratamento de outros tipos, pode ser necessário fazer a abertura do ponto lacrimal do paciente e utilizar outras técnicas cirúrgicas – incluindo o uso de um enxerto na pele.

Como é o pós-operatório?

A cirurgia é minimamente invasiva e, portanto, o pós-operatório costuma ser tranquilo na maior parte dos casos. Geralmente, o paciente não sente dores, embora sinta seus olhos mais sensíveis durante os primeiros dias.

O cirurgião responsável faz uma série de recomendações antes e depois do procedimento e é necessário levá-los em consideração para uma recuperação mais rápida e adequada.

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